segunda-feira, 9 de novembro de 2009
O Vento Noturno do Verão
Naquela noite clara, peguei meu violão velho, mas pouco utilizado e sentei no parapeito da janela, tendo como vista a imensidão do horizonte escuro. Mesmo sem saber tocar, arrisquei algumas notas dispersas que pouco me agradaram. Mesmo com poucas notas, cantei vários versos sem nenhuma lógica, sem nenhum sentido. Ora eram alegres e festivos. Ora tristes e trágicos. Uma variação incontrolável de sentimentos permanecia pairando no ambiente. A brisa leve acalmava os ânimos e tudo aquilo que sentia. Mas, inesperadamente, a brisa virou tormenta. Tudo se complicou. Os versos foram expulsos e, por um momento, eu caí...
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