quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Por um ato

O carro estava parado. O mundo em volta estava voltado para ele. A lua era um refletor que iluminava a escura noite. O vento soprava sua canção preferida. Nada mais importava. Os problemas ficaram do lado de fora do carro. As angústias em casa. A preocupação enterrada. Decidira se livrar de tudo. Decidira esquecer de tudo e começar denovo, mas querendo repetir tudo outra vez. Estava feliz naquele momento. Tudo que gostava estava ao seu redor. Esquecera-se do tempo, das horas. Estava concentrado como nunca havia estado antes. As horas passavam e continuava a apreciar o cenário. Se negava a sair. Queria permanecer por ali o resto da vida, queria descansar ali. Encostou-se na poltrona do veículo e dormiu. Acordou assustado com a luz do sol e percebeu que em um pequeno ato, perdera tudo que lhe havia de mais importante.

2 comentários:

Giane disse...

gostei disso!:)
mas vc é irritante
e eu não gosto de vc,bjs.

Anônimo disse...

Um brinde aos atos simples da vida.