quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

E que tudo mais, vá para o inferno

Sumiu tão de repende. Não disse nada, nem pra onde iria nem se voltaria. Sem se preocupar com os outros, se foi e não deixou nada além de lembranças.
Sem sair da cabeça, você estava em todos os lugares, desde a rua parada até o céu claro e sem nuvens. Aliás, nesse mesmo céu era onde poderia te encontrar.
Sua ausência deixou marcas. Não mais rimos juntos. A solidão bateu á porta, querendo me fazer companhia. Disse não. Preferi lhe esperar. Algo me dizia que iria voltar a passar pela mesma porta que saiu, mas dessa vez, com um sorriso no rosto, esse, acolhedor, quente e sincero. Não precisará de desculpas, desde que prometa não fazer mais isso.
Hoje voltou. Novas energias surgiram. Palavras voltaram a brotar de todo o lugar, todas, sem excessão, dizia algo de ti ou para você. Tenho de agradecer, mas não sei quem. Tenho que conversar contigo, mas não sei sobre o que. Só sei que foi ótimo. Obrigado.


Hasta.

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